quinta-feira, 24 de abril de 2008

ESCULTURAS FAMOSAS

O Grupo de Laocoonte

ESCULTURAS FAMOSAS

Moisés - Michelangelo - Sepulcro de Júlio II, San Pietro in Vincoli - Roma, séc. XV

ESCULTURAS FAMOSAS

David - Michelangelo - Galeria da Academia Florença, séc XV

ESCULTURAS FAMOSAS

O Pensador - August Rodin - Museu Rodin, Paris - séc XIX

ESCULTURAS FAMOSAS


Venus de Milo

A VITÓRIA SAMOTRÁCIA - NIKKÉ


A Vitória Samotrácia - Nikké (vitoria em grego)

quarta-feira, 16 de abril de 2008

ESCULTURA

ASPECTOS GERAIS

Escultura é uma arte que representa imagens plásticas em relevo total ou parcial. Existem várias técnicas de trabalhar os materiais, como a cinzelação a fundição, a moldagem ou a aglomeração de partículas para a criação de um objeto. . Vários materiais se prestam a esta arte, uns mais perenes como o bronze ou o mármore, outros mais fáceis de trabalhar, como a argila, a cera ou a madeira. Embora possam ser utilizadas para representar qualquer coisa, ou até coisa nenhuma, tradicionalmente o objetivo maior foi sempre representar o corpo humano, ou a divindade antropomórfica.

Técnicas e materiais expressivos

Através da maior parte da história, permaneceram as obras dos artistas que utilizaram-se dos materiais mais perenes e duráveis possíveis como a pedra (mármore, pedra calcárea, granito) ou metais (bronze, ouro, prata). Ou que usavam técnicas para melhorar a durabilidade de certos materiais (argila, terracota) ou que empregaram os materiais de origem orgânica mais nobres possíveis (madeiras duráveis como ébano, jacarandá, materiais como marfim ou âmbar). Mas de um modo geral, embora se possa esculpir em quase tudo que consiga manter por pelo menos algumas horas a forma idealizada (manteiga, gelo, cera, gesso, areia molhada), essas obras efêmeras não podem ser apreciadas por um público que não seja coevo.
A escolha de um material normalmente implica na técnica a se utilizar. A cinzelação, quando de um bloco de material se retira o que excede a figura utilizando ferramentas de corte próprias, para pedra ou madeira; a modelagem, quando se agrega material plástico até conseguir o efeito desejado, para cera ou argila; a fundição, quando se verte metal quente em um molde feito com outros materiais. Modernamente, novas técnicas, como dobra e solda de chapas metálicas, moldagens com resinas, betão armado ou plásticos, ou mesmo a utilização da luz coerente para dar uma sensação de tridimensionalidade, tem sido tentadas e só o tempo dirá quais serão perenes.
Formas

Através do tempo, algumas formas especificas de esculturas formas mais utilizadas que outras: O busto, espécie de retrato do poderoso da época; a estátua eqüestre, tipicamente mostrando um poderoso senhor em seu cavalo; Fontes de água, especialmente em Roma, para coroar seus fabulosos aquedutos e onde a água corrente tinha um papel a representar; estátua, representando uma pessoa ou um deus em forma antropomórfica; Alto ou Baixo-relevo, o modo de ilustrar uma história em pedra ou metal ; mobiliário, normalmente utilizado em jardins.

A escultura em diversos locais

ÍNDIA

As primeiras esculturas na Índia são atribuídas à civilização do vale do Indo, onde trabalhos em pedra e bronze foram descobertos, sendo uma das mais antigas esculturas do mundo. Mais tarde, com o desenvolvimento do hinduismo, do budismo, e do jansenismo, esta região produziu alguns dos mais intricados e elaborados bronzes. Alguns santuários, como o de Ellora, apresentam grandes estátuas esculpidas diretamente na rocha. Durante o século 2 a.C. no noroeste da Índia, onde hoje é o Paquistão e o Afeganistão, as esculturas começaram a representar passagens da vida e os ensinamentos de Buda. Embora a Índia tivesse uma longa tradição de esculturas religiosas, Buda nunca tinha sido representado na forma humana antes, apenas por símbolos. Este fato reflete já uma influencia artística persa e grega na região. A Índia influenciou ainda, através do budismo, boa parte da Ásia, como as existentes na localidade de Angkor, no Camboja.

China

Artefatos chineses datam do século 10 a.C., mas alguns períodos selecionados tiveram destaque: Dinastia Zhou (1050-771 a.C.) produziu alguns intrincados vasos em bronze fundido; Dinastia Han (206-220 a.C.) apresentou o espetacular Exército de terracota de Xian, em tamanho natural, defendendo a tumba do imperador; As primeiras esculturas de influencia budista aparecem no período dos Três reinos (século 3) ; Dinastia Wei (séculos 5 e 6 ) nos da a escultura dos Gigantes grotescos, reconhecidas por suas qualidades e elegância. O período considerado a idade de ouro da China é a Dinastia Tang, com suas esculturas budistas, algumas monumentais, considerados tesouros da arte mundial.
Após este período a qualidade da escultura chinesa caiu muito. É interessante notar que a arte chinesa não tem nus, como é comum na arte ocidental, à exceção de pequenas estatuas para uso dos médicos tradicionais. Também tem poucos retratos, exceto nos mosteiros, onde eram mais comuns. E nada do que se produziu após a Dinastia Ming ( após século 17) foi reconhecido como bom pelos museus e colecionadores de arte. No século passado, a influencia do realismo socialista de origem soviética arruinou o que restava da arte chinesa. Espera-se que o ressurgimento e abertura para o mundo ocidental traga a arte chinesa ao seu lugar de mérito.

Japão

Os Japoneses faziam muitas estátuas associadas a religião, a maioria sob patrocínio do governo. Notáveis foram as chamadas ‘’haniva’’, esculturas em argila colocadas sobre tumbas, no período ‘’Kofun’’. A imagem em madeira do século 9 de ‘’Shakyamuni’’, um Buda histórico é a típica escultura da era ‘’Heian’’, com seu corpo curvado, coberto com um denso drapeado e com uma austera expressão facial. A escola Key criou um novo estilo, mais realista.

Américas

Existem poucos exemplares de esculturas pré-colombianas no continente americano, entre elas as famosas estatuas da Ilha de Páscoa, algumas esculturas, principalmente em alto-relevo, decorando edificações Maia e Asteca do Peru ao México e algumas peças primitivas em madeira ou argila, geralmente com significado religioso, dos povos nativos de toda América.
No restante, só se começou a produzir arte a partir do século 16, já sob influência do Barroco, com destaque para imagens religiosas em madeira, terracota e pedra macia nos locais de influencia católica. Nos paises de religião protestante, por sua maior resistência ao uso religioso de imagens, foi mais tardio o aparecimento de artistas, entrando diretamente no Neoclássico por influência da cultura européia. A partir daí, com a facilidade de transporte e comunicações, a arte nas Américas ficou muito parecida com a da Europa.

África

A arte da África tem uma ênfase especial pela escultura, especialmente em ébano e outras madeiras nobres. Alem das divindades antropomórficas, tem especial interesse as máscaras rituais. As esculturas mais antigas são da cultura Nok (cerca de 500 a. C.), no território onde atualmente se encontra a Nigéria.

Antigo Egito

A escultura no antigo Egito visava dar uma forma física aos deuses e seus representantes na terra, os faraós. Regras rígidas deviam ser seguidas: homens eram mais escuros que mulheres; as mãos de figuras sentadas deveriam estar nos joelhos; e cada deus tinha suas regras especificas de representação. Por esse motivo, poucas modificações ocorreram em mais de três mil anos, embora tivessem resultado em peças maravilhosas como a cabeça de Nefertiti ou a máscara mortuária de Tutancamon.

Europa ocidental

A Grécia clássica é com certeza o berço ocidental da arte de esculpir, desde seus primeiros artefatos a partir do século 10 a.C., em mármore ou bronze, até o apogeu da era de Péricle (século 5 a.C.), com as esculturas da Acrópole de Atenas Foi também quando alguns escultores começaram a receber reconhecimento individual, como Fídias. Produziu obras impares,como a Vitória de Samotrácia, os mármores de Elgin ou a Vénus de Milo. A partir dos gregos, os romanos, depois de um começo na tradição etrusca, abraçaram a cultura clássica e continuaram a produzir esculturas até o fim do império, numa escala monumental e numa quantidade impressionante, espalhando principalmente o trabalho em mármore por todo o império. Após o fim do império e a idade das trevas, onde pouco se fez, tivemos algumas esculturas góticas (séculos 12 e13), basicamente como decoração de igrejas, como a porta da catedral de Chartres, arte fúnebre com suas tumbas elaboradas e as famosas gárgulas.

Tudo pareceu culminar no Renascimento, com mestres como Donatello e seu Davi em bronze, a estátua eqüestre do Gattamelata ou suas inúmeras esculturas em mármore, abrindo caminho para a obra maior de Michelangelo, com seu magnífico David em mármore, a Pietá, ou Moisés. Provavelmente o David de Florença seja a escultura mais famosa do mundo desde que foi revelada em 8 de setembro de 1504. É um exemplo do contrapposto, estilo de posicionar figuras humanas.

Quando Benvenuto Cellini criou um saleiro em ouro e ébano em 1540, mostrando Netuno e Anfitrite em formas alongadas e posições desconfortáveis, transformou o Naturalismo e criou a obra maior do Maneirismo que em sua forma mais exagerada virou o Barroco, que acrescenta elementos exteriores, como efeitos de iluminação. Bernini foi sem duvida o mais importante escultor desse período, com obras como Extase de Santa Teresa.
Após os excessos do Barroco, o Neoclassicismo é uma volta ao modelo helenista clássico, antes dos anos confusos do Modernismo, que teve a magnífica obra em bronze do francês August
Rodin e seu O Pensador, e depois enterrou a tradição clássica com o Cubismo, o Futurismo, o Minimalismo, as Instalações e a Pop Art.

Escultura mais famosas: (Futura Postagem)

A Vitória de Samotrácia ou Nikké (Vitória em grego)
Venus de Milo
O Pensador (de Auguste Rodin;
David (de Michelangelo.
Moisés (de Michelangelo).
O Beijo (de Rodin)
Grupo de Laocoonte

Prof. Mst. RUIZ SANCHES

segunda-feira, 14 de abril de 2008

LINHA DO TEMPO NA HISTÓRIA DA ARTE

1 LINHA DE TEMPO NA HISTÓRIA DA ARTE

PRÉ-HISTÓRIA

20 000 aC - 4 000 aC
Invenção da Escrita
- Homem Primitivo
PALEOLÍTICO SUPERIOR
- Figurativista
- Realista
NEOLÍTICO
-Geometrizador de formas

IDADE ANTIGA

4000 aC - 476
Queda do Império Romano do Ocidente
- Povos Antigos
....................................................................
(arte estanque)
... gregos
... romanos
- Ano 1 - nascimento de Cristo

IDADE MÉDIA

476 - 1453
Queda do Império Romano do Oriente
- Arte Bárbara
- Primitiva Cristã
- Bizantina
- Gótica
- Islâmica

IDADE MODERNA

1453 - 1789
Revolução Francesa
- Renascença
- Maneirismo
- Ademicismo
- Barroco
- Rococo

IDADE CONTEMPORÂNEA

1789 até os dias atuais
- Neoclassicismo
- Romantismo
- Realismo
- Impressionismo
- Neo Impressionismo
- Vanguardas
- Art Nouveau
- Arte Moderna
- Arte Contemporânea

PROF. MTS. RUIZ SANCHES

segunda-feira, 7 de abril de 2008

REUNIÃO DOS POETAS

AMIGOS POETAS E AGREGADOS

Não deixem de comparecer na reunião bimestral

Poetas Visuais & Cia fazem sua segunda reunião em 2008.

13/04, na residência da Agregada Elisete Casagrande.
Av. Cesar Nhocancer, 230 - Planalto Itália - Jaboticabal - SP.

Programação:
08h00 às 09h00 - Reunião da Diretoria;
09h30 às 11h30 - Reunião geral;
12h00 às 14h00 - Almoço;
14h30 em diante - Evento do dia:
Tema do Evento:Pátina com pó de pedra sobre a cerâmica queimada.
apresentação - Poeta Ruiz.

PAUTA PRINCIPAL:-

- Entrar em circuítos de exposições com patrocínio.
- Ampliar com qualidade o nº de Agregados.
- Contribuição de todos visando o aluguel de uma sede.
- Desenvolver atividades lucrativas, como cursos, workshop e vendas de obras.
- Desenvolver pesquisas nos diversos segmentos da arte e procurar órgãos que financia.

POETA RUIZ SANCHES

MANIFESTO - OSWALD DE ANDRADE

ARTIGO DE OSWALD DE ANDRADE
Publicado na "Revis de Antropofagia"- Ano 1, volume 1, 1928.

Só a Antropofagia nos une. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente.
Única lei do mundo. Expressão mascarada de todos os individualismos, de todos os coletivismos. De todas as religiões. De todos os tratados de paz.
Tupi, or not tupi that is the question.
Contra todas as catequeses. E contra a mãe dos Gracos.
Só me interessa o que não é meu. Lei do homem. Lei do antropófago.
Estamos fatigados de todos os maridos católicos suspeitosos postos em drama. Freud acabou com o enigma mulher e com outros sustos da psicologia impressa.
O que atropelava a verdade era a roupa, o impermeável entre o mundo interior e o mundo exterior. A reação contra o homem vestido. O cinema americano informará.
Filhos do sol, mãe dos viventes. Encontrados e amados ferozmente, com toda a hipocrisia da saudade, pelos imigrados, pelos traficados e pelos touristes. No país da cobra grande.
Foi porque nunca tivemos gramáticas, nem coleções de velhos vegetais. E nunca soubemos o que era urbano, suburbano, fronteiriço e continental. Preguiçosos no mapa-múndi do Brasil.
Uma consciência participante, uma rítmica religiosa.
Contra todos os importadores de consciência enlatada. A existência palpável da vida. E a mentalidade pré-lógica para o Sr. Lévy-Bruhl estudar.
Queremos a Revolução Caraiba. Maior que a Revolução Francesa. A unificação de todas as revoltas eficazes na direção do homem. Sem n6s a Europa não teria sequer a sua pobre declaração dos direitos do homem.
A idade de ouro anunciada pela América. A idade de ouro. E todas as girls.
Filiação. O contato com o Brasil Caraíba. Ori Villegaignon print terre. Montaig-ne. O homem natural. Rousseau. Da Revolução Francesa ao Romantismo, à Revolução Bolchevista, à Revolução Surrealista e ao bárbaro tecnizado de Keyserling. Caminhamos..
Nunca fomos catequizados. Vivemos através de um direito sonâmbulo. Fizemos Cristo nascer na Bahia. Ou em Belém do Pará.
Mas nunca admitimos o nascimento da lógica entre nós.
Contra o Padre Vieira. Autor do nosso primeiro empréstimo, para ganhar comissão. O rei-analfabeto dissera-lhe : ponha isso no papel mas sem muita lábia. Fez-se o empréstimo. Gravou-se o açúcar brasileiro. Vieira deixou o dinheiro em Portugal e nos trouxe a lábia.
O espírito recusa-se a conceber o espírito sem o corpo. O antropomorfismo. Necessidade da vacina antropofágica. Para o equilíbrio contra as religiões de meridiano. E as inquisições exteriores.
Só podemos atender ao mundo orecular.
Tínhamos a justiça codificação da vingança. A ciência codificação da Magia. Antropofagia. A transformação permanente do Tabu em totem.
Contra o mundo reversível e as idéias objetivadas. Cadaverizadas. O stop do pensamento que é dinâmico. O indivíduo vitima do sistema. Fonte das injustiças clássicas. Das injustiças românticas. E o esquecimento das conquistas interiores.
Roteiros. Roteiros. Roteiros. Roteiros. Roteiros. Roteiros. Roteiros.
O instinto Caraíba.
Morte e vida das hipóteses. Da equação eu parte do Cosmos ao axioma Cosmos parte do eu. Subsistência. Conhecimento. Antropofagia.
Contra as elites vegetais. Em comunicação com o solo.
Nunca fomos catequizados. Fizemos foi Carnaval. O índio vestido de senador do Império. Fingindo de Pitt. Ou figurando nas óperas de Alencar cheio de bons sentimentos portugueses.
Já tínhamos o comunismo. Já tínhamos a língua surrealista. A idade de ouro.
Catiti Catiti
Imara Notiá
Notiá Imara
Ipeju*
A magia e a vida. Tínhamos a relação e a distribuição dos bens físicos, dos bens morais, dos bens dignários. E sabíamos transpor o mistério e a morte com o auxílio de algumas formas gramaticais.
Perguntei a um homem o que era o Direito. Ele me respondeu que era a garantia do exercício da possibilidade. Esse homem chamava-se Galli Mathias. Comia.
Só não há determinismo onde há mistério. Mas que temos nós com isso?
Contra as histórias do homem que começam no Cabo Finisterra. O mundo não datado. Não rubricado. Sem Napoleão. Sem César.
A fixação do progresso por meio de catálogos e aparelhos de televisão. Só a maquinaria. E os transfusores de sangue.
Contra as sublimações antagônicas. Trazidas nas caravelas.
Contra a verdade dos povos missionários, definida pela sagacidade de um antropófago, o Visconde de Cairu: – É mentira muitas vezes repetida.
Mas não foram cruzados que vieram. Foram fugitivos de uma civilização que estamos comendo, porque somos fortes e vingativos como o Jabuti.
Se Deus é a consciênda do Universo Incriado, Guaraci é a mãe dos viventes. Jaci é a mãe dos vegetais.
Não tivemos especulação. Mas tínhamos adivinhação. Tínhamos Política que é a ciência da distribuição. E um sistema social-planetário.
As migrações. A fuga dos estados tediosos. Contra as escleroses urbanas. Contra os Conservatórios e o tédio especulativo.
De William James e Voronoff. A transfiguração do Tabu em totem. Antropofagia.
O pater famílias e a criação da Moral da Cegonha: Ignorância real das coisas+ fala de imaginação + sentimento de autoridade ante a prole curiosa.
É preciso partir de um profundo ateísmo para se chegar à idéia de Deus. Mas a caraíba não precisava. Porque tinha Guaraci.
O objetivo criado reage com os Anjos da Queda. Depois Moisés divaga. Que temos nós com isso?
Antes dos portugueses descobrirem o Brasil, o Brasil tinha descoberto a felicidade.
Contra o índio de tocheiro. O índio filho de Maria, afilhado de Catarina de Médicis e genro de D. Antônio de Mariz.
A alegria é a prova dos nove.
No matriarcado de Pindorama.
Contra a Memória fonte do costume. A experiência pessoal renovada.
Somos concretistas. As idéias tomam conta, reagem, queimam gente nas praças públicas. Suprimarnos as idéias e as outras paralisias. Pelos roteiros. Acreditar nos sinais, acreditar nos instrumentos e nas estrelas.
Contra Goethe, a mãe dos Gracos, e a Corte de D. João VI.
A alegria é a prova dos nove.
A luta entre o que se chamaria Incriado e a Criatura – ilustrada pela contradição permanente do homem e o seu Tabu. O amor cotidiano e o modusvivendi capitalista. Antropofagia. Absorção do inimigo sacro. Para transformá-lo em totem. A humana aventura. A terrena finalidade. Porém, só as puras elites conseguiram realizar a antropofagia carnal, que traz em si o mais alto sentido da vida e evita todos os males identificados por Freud, males catequistas. O que se dá não é uma sublimação do instinto sexual. É a escala termométrica do instinto antropofágico. De carnal, ele se torna eletivo e cria a amizade. Afetivo, o amor. Especulativo, a ciência. Desvia-se e transfere-se. Chegamos ao aviltamento. A baixa antropofagia aglomerada nos pecados de catecismo – a inveja, a usura, a calúnia, o assassinato. Peste dos chamados povos cultos e cristianizados, é contra ela que estamos agindo. Antropófagos.
Contra Anchieta cantando as onze mil virgens do céu, na terra de Iracema, – o patriarca João Ramalho fundador de São Paulo.
A nossa independência ainda não foi proclamada. Frape típica de D. João VI: – Meu filho, põe essa coroa na tua cabeça, antes que algum aventureiro o faça! Expulsamos a dinastia. É preciso expulsar o espírito bragantino, as ordenações e o rapé de Maria da Fonte.
Contra a realidade social, vestida e opressora, cadastrada por Freud – a realidade sem complexos, sem loucura, sem prostituições e sem penitenciárias do matriarcado de Pindorama.
OSWALD DE ANDRADE Em Piratininga Ano 374 da Deglutição do Bispo Sardinha." (Revista de Antropofagia, Ano 1, No. 1, maio de 1928.)
* "Lua Nova, ó Lua Nova, assopra em Fulano lembranças de mim", in O Selvagem, de Couto Magalhães
Oswald de Andrade alude ironicamente a um episódio da história do Brasil: o naufrágio do navio em que viajava um bispo português, seguido da morte do mesmo bispo, devorado por índios antropófagos.
PROF.MST. RUIZ SANCHES

sábado, 5 de abril de 2008

Visão parcial da Exposição
"A INEBRIADA" 2008 RUIZ
"PAI AQUINO" - RUIZ - 1985

"O CÉREBRO" - RUIZ - 1990

"GRAVIDA III" RUIZ - 2007

BANNER DOS POETAS









No Centro "FAMÍLIA DE CORUJAS" - RUIZ - 2008






sexta-feira, 4 de abril de 2008


EXPOSIÇÃO SHOPPING - FEVEREIRO - 2008

Pela primeira vez numa exposição dos Poetas, foram colocadas obras dos Agregados (Categoria de membros que estão iniciando seu trabalho no grupo). Os Agregados com um certo tempo de convivência, a convite da Diretoria, poderá vir fazer parte como Poeta e daí então ter todos os diretos e obrigações que constam no estatuto.
A diretoria dos Poetas agradece a participação dos seguintes Agregados:

Márcia Fernanda de Oliveira - Escultura
Talita Quirino - Escultura
Ana Paula Biasolli - Escultrura
Miarian Pureza - Escultura
Willian Rafael Modesto - Escultura
Rafael Surachio - Escultura

Os Poetas agradecem esses agregados pelo excelente trabalho apresentado, esperando que continuem em constante evolução. O grupo estará sempre de portas abertas e vocês serão sempre benvindos.

Participaram, também, os Poetas:

Paulo Antonio Tosta - Pintura
Danilo Alexandre Rodrigues Saes - Pintura e Escutura
José Jorge Sebastião - Pintura
José Aparecido Ruiz Sanches - Escultura e Pintura
Renato Luiz Masson - Escultura
Rogério Conatreras Ramos - Pintura

A Diretoria dos Poetas agradece a Diretoria do Shopping Jaboticabal, colocando-se à disposição no que for de sua alçada.

Algumas fotos da Exposição: